origem

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

E o nomeado é...


Pedro Lagarto Henriques!!! o juiz oficial do scp!!! Querem apostar que quem marcar o Liedson aos 3 minutos está a levar amarelo??? É uma vergonha, a lagartada amiga da andradaria têm as costas quentes para o jogo com o magico BENFICA... Vai ser dificil mas estamos habituados a jogar contra 12, por isso é que houve o penalty na amadora foi apenas para desviar as atenções do derby e da merda de nomeação!!!

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Sem Comentarios...


PS- Hoje a tripeirada não está muito católica...
PS2- podem cagar postas de pescada do penalty do benfas etc, etc...tou me a cagar...
ps3-Andrades começou o descalabro, a partir daqui é sempre a descer...

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Protesto do zpording!!


Soares franco já fez saber que vai protestar o jogo de Alvalade frente ao Vit Setubal, segundo apurámos o 2º golo da equipa sadina foi marcado pelo pitium que saltou de um buraco na relva e marcou um grande golo de cabeça, aqui ficam as palavras de Soares Franco:
"isto é uma vergonha, mais uma jornada a sermos prejudicados, vejam bem o Vitoria jogou com 12 jogadores, e ainda por cima o pitium estava fora de jogo!!!"
realmente agora tenho de concordar com SF assim é dificil...

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

CASTIGADO


pois é já saiu o castigo ao Scolas, vai apanhar 4 jogos de suspensão (todos os que restam na fase de qualificação)... Pode ser que assim se não for ele a fazer as substituições, a selecção consiga ganhar esses jogos...

sábado, 15 de setembro de 2007

Aqui está meus senhores...



Aqui está a 1ª liga fantasy football do AM-SLB.Vão ao link :

http://pt.uclfantasy.uefa.com/M/home.mc

inscrevam-se é gratuito e na parte onde diz ligas coloquem este código: 35355-13962

ps- A lagartada e andradaria tb pode concorrer , só nakela de levar baile...

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

PORQUÊ?!

Caros AMIGOS, assobiadores de ex-jogadores e anti-Scolaris,
É óbvio que a atitude de Scolari não é normal e a mesma é de condenar. Mas porque é que Scolari a teve?!

A pressão a que Portugal está sujeito em termos classificativos na tabela, a pressão que a própria imprensa está a colocar nos jogadores (e com razão) e no próprio treinador, possivelmente fez com que o nosso seleccionador tivesse tomado esta atitude, por ver todo um trabalho ir quase por água abaixo e a consequente demissão do mesmo. Além disso, o desemprego de Scolari será o sonho de muitos compadres que viram os seus lóbis terminarem ou serem sujeitos -como está a acontecer- a um longo período de férias. Mais uma vez digo que não foi uma atitude correcta. Mas será que somos todos santos?! Será que todos nós conseguimos controlar os nossos impulsos e emoções em momentos de desespero?!

terça-feira, 11 de setembro de 2007

PARA REVER

Caros AMIGOS, betinhos de Cascais e merda flutuante,
Estão já à vossa disposição no Youtube três (-3- assim os broncos compreendem melhor) episódios do documentário produzido e divulgado pela RTP no passado dia 16 de Agosto de 2007 sobre a vida do flatulento acusado e alguns dos seus amigos corruptos.
Nesta série poderão ainda constatar testemunhos surpreendentes de pessoas de vários quadrantes da nossa sociedade. (Octávio Machado, Óscar Schindler, perdão, Óscar Cruz, Macaco Palhaço, Gaspar Ramos, Pacheco Pereira, António Laranjeiro, Marinho Neves, Guilherme Aconduzir, Jorge Coroado, etc.)
P.S.- Para visionarem os episódios, devem descer um pouco e clicarem no link que se encontra à vossa direita que diz: Benfica no Youtube.
Obrigado.

O POLVO (15ª Parte)

Caros AMIGOS, imprestáveis e restante manada desdentada do enclave,
É fabulosa a falta de capacidade de determinados torpes em assumir a vergonha e a falta de princípios que deveriam existir na mente destes cadáveres... Mas adiante... Leiam e vejam o porquê das "coisas".
Continuação

“(...) Galo da Costa controlava todas estas áreas, e não havia dúvidas de que era ele quem mandava no futebol. A Polícia incomodava toda a gente, procedia a investigações, fazia buscas residenciais a várias personalidades, que toda a gente sabia serem satélites de GC, mas nele ninguém tocava. GC, surgia sempre acima de toda a suspeita e com uma porta aberta para sair em defesa dos seus protegidos e dar-lhes a cobertura necessária. O Grande Líder tinha consciência daquilo que valia e do poder que tinha. Sabia que os mais altos dirigentes políticos lhe vinham mendigar apoio nos momentos cruciais. O escândalo não o afectava; a contínua suspeita que caía sobre ele e os seus sócios não tinha grandes efeitos sociais, como se toda a gente aceitasse pacificamente que o futebol era um antro de negócios marginais. O certo é que, apesar de todos os hinos cantados à inocência, quando surgia uma suspeita de corrupção ligada ao futebol, a direcção era sempre a mesma e atingia sempre as mesmas pessoas. Ninguém podia pensar numa perseguição injusta, como fazia crer, porque isso seria até um insulto a Galo da Costa e à sua reconhecida capacidade de gestão de problemas. -Eles que venham comer o milho à minha mão - sussurrava GC, enquanto abria mais uma edição do «Independente», de novo com a sua foto na capa.
A Polícia Judiciária estava no auge das suas investigações. Tinha acumulado provas substanciais, o que levava a brigada a pensar que já havia dados mais que suficientes para começar a prender pessoas. Mas cantaram demasiado cedo o grito da vitória. Não acreditavam na força que a organização tinha e acabaram por ser surpreendidos, isto não obstante terem mesmo chegado a ser passados vários mandatos de busca a casa dos maiores suspeitos. Galo da Costa tinha conhecimento das investigações que estavam a ser efectuadas e avisou Reginaldo Teles para que este se rodeasse de maiores cuidados nos negócios que efectuava. Aos poucos, foram retirando de suas casas documentos que poderiam indiciar a sua actividade marginal. Começou a haver um maior cuidado nos movimentos bancários, mas o negócio não parou. Quando tinham dúvidas sobre como deveriam actuar sem deixar rastos que mais tarde os pudessem comprometer, consultavam um dos seus advogados com fama de grandes especialistas em crime e avançavam com todas as medidas de precaução. As despesas eram muitas, e acabar com o negócio seria o princípio do fim. Alguém tinha de saldar as dívidas e repor o dinheiro mal aplicado. Num dos momentos de maior pressão, tornou-se necessário negociar o resultado de um jogo com um árbitro portuense. O preço estabelecido foi de três mil contos e foi marcado encontro com esse juíz na segunda-feira seguinte no bar de Reginaldo. Nessa noite, o primeiro a chegar foi George Gomes e só mais tarde apareceu Reginaldo, um tanto desconfiado, olhando para todos os cantos da sala com a nítida intenção de identificar todos os seus clientes e classificar os suspeitos. Nem sequer cumprimentou George Gomes, e este, um tanto admirado, não entendendo o que se estava a passar, acabou por perguntar entre dentes: -O que é que tens. Está cá alguém da Judite? -Estou a ver se descubro alguém suspeito. Olha aqueles dois ali ao canto. Conheces?George Gomes rodou sobre os calcanhares com tal velocidade que até entornou o whisky que tinha na mão, marcando-lhe o príncipe-de-gales. Reginaldo, irritado com tal atitude, não se conteve: -És mesmo burro. Se eles forem da Judite, dás logo a perceber que estás comprometido. -Oh, pá, fiquei assustado! Tens razão, mas não te preocupes com aqueles dois. Eu conheço-os. São cabritos. Reginaldo Teles respirou fundo e comentou com George Gomes o jogo do dia anterior e o investimento dos três mil contos. -Viste ontem? Foi tão fácil. Ele controlou o jogo como quis, não houve escândalos e hoje a Imprensa não faz grandes críticas. Assim é que é bom ganhar dinheiro. George Gomes não perdeu a oportunidade para perguntar quando é que os três mil eram entregues, assim como a comissão deles, e Reginaldo Teles explicou-lhe o seu plano com uma certa vaidade: -O homem ficou de vir cá hoje entregar o dinheiro, e o árbitro também vem cá buscá-lo. Devem estar aí a chegar. -Mas, não é perigoso? Ele devia ter sido pago antes, como os outros. O chefe não nos avisou para termos cuidado, porque estávamos a ser seguidos? -Não te preocupes, eu tomei as minhas precauções... Reginaldo nem sequer teve tempo para acabar a frase, pois o árbitro cumpriu escrupulosamente o horário e estava, nesse momento, a entregar o seu sobretudo no bengaleiro. Após receber a ficha de depósito, dirigiu-se para uma mesa, cumprimentando Reginaldo de esguelha. O empregado abeirou-se do cliente, e este pediu um whisky com Coca-Cola e muito gelo.
Não passaram mais de 10 minutos e entrou o dirigente que levava os três mil contos. Tal como o árbitro, entregou o seu sobretudo ao porteiro e dirigiu-se para outra mesa, fazendo também um leve aceno de cabeça a cumprimentar Reginaldo que, de imediato, lançou um olhar cúmplice a uma das suas miúdas. Esta, sem perder tempo, foi sentar-se na mesa do dirigente, e minutos depois já saltava a rolha da primeira garrafa de champanhe, enquanto a empregada lhe mordia o lóbulo da orelha e lhe prometia uma noite de sonho. O árbitro acabou de sorver o seu whisky, chamou o empregado, pagou e dirigiu-se para o bengaleiro, a fim de levantar o seu sobretudo, que lhe foi entregue de imediato. Saiu, metendo uma nota de cinco mil na mão do porteiro. George Gomes, que seguiu todos estes movimentos em silêncio, acabou por perguntar a Reginaldo: -Então o gajo foi-se embora e não levou a pasta? Viste a gorja que ele deu ao porteiro? -És um principiante nestas andanças. George Gomes ficou a olhar para Reginaldo Teles, sem perceber muito bem o que este queria dizer, mas a explicação veio de seguida num tom que denunciava uma certa vaidade: -Quando o árbitro entrou, entregou o sobretudo no bengaleiro, não foi? -Foi, eu vi. -Depois, quando chegou o «pato», fez exactamente a mesma coisa. Só que no sobretudo dele vinha um pacote com os 3 mil, e o Chico Mancas -o homem do bengaleiro- já tinha instruções para passar os três mil de um sobretudo para o outro. Por isso, quando o árbitro saiu, já tinha no bolso a fruta. Desafio o mais esperto a provar que alguém lhe deu aqui dentro o que quer que fosse. George Gomes ficou de boca aberta, sem dizer palavra, e Reginaldo enchendo o peito não resistiu a comentar: -Ainda não entendeste? És mesmo burro. A isto chama-se a táctica do sobretudo.
As investigações intensificavam-se, o cerco apertava-se e Reginaldo Teles começou a beber uns copos a mais. Num dos seus momentos de delírio, devido ao exagero de alcoolémia, deu consigo a pensar no passado. Viu-se no centro do ringue, de luvas levantadas, gritando vitória. Lembrou as patrulhas que fazia em Santos Pousada, quando era necessário controlar as suas putas. Os momentos difíceis e as lutas travadas. E chorou. Agora, graças ao futebol, era um empresário de sucesso. Sozinho, sentado na secretária que tinha a um canto do seu escritório, entrou num momento de tristeza. Algumas lágrimas começaram a rolar pelo seu rosto, enquanto o ranho se lhe soltava pelo nariz. Entabulando um diálogo consigo próprio, reviveu o passado: -Tenho a agradecer muito ao GC, mas também, se não fosse eu, se calhar ainda hoje ele andava a vender fogões. Soltando um palavrão ao mesmo tempo que atirava o copo para o chão, foi justificando as suas atitudes como se procurasse no infinito a razão para as suas acções. -Temos o dinheiro que nos apetece. Isso é crime? Nós fazemos parte do espectáculo. Somos nós que montamos a tenda. Somos nós que damos a alegria ao povo. Ganha quem a gente quer. Fazemos muita gente feliz. Temos de ser bem pagos por isso. Somos os maiores!... Este último grito alertou o porteiro, que foi avisar Lisa. Esta largou o balcão, entregando a gestão das operações à sua grande amiga Jennyza, uma mulata que não escondia o seu gosto pelas mulheres. Lisa entrou no escritório deparando com Reginaldo a cambalear e a tentar encontrar a cadeira da sua secretária. Lisa fechou de imediato a porta e comentou com ar de desprezo: -Já viste a cena que estás a fazer? Olha se alguém te visse nesse estado. Deita-te mas é aí a dormir, para ver se isso te passa até fecharmos. Reginaldo olhou Lisa e voltou a lembrar-se do passado. Também ela o tinha ajudado a triunfar, e prometeu: -Se nos safarmos desta, podes ter a certeza que vou acabar com esta merda do putedo. Não quero mais putas a trabalhar para mim. Vou abrir um bar decente. Já chega! Agora sou um senhor. O primeiro-ministro até me quis condecorar, mas quando soube que eu tinha esta merda, recuou. Acabaram-se os alternos. Lembra-te que até posso vir a ser presidente do nosso clube. Ao ouvir isto, Lisa torceu o nariz e respondeu: -Com que grande bebedeira tu estás... -O quê... não acreditas? Olha que continuo a ser o número dois do nosso clube, e alguns candidatos políticos até já me pedem apoio para as eleições. No fundo, eles são como nós. Com putas ou sem putas, é quem mais se orienta. Não vês o nosso presidente. Os grandes políticos vêm todos ao beija-mão. O futebol é que comanda este país, e o resto é treta. Lisa não lhe deu muita conversa e ajudou Reinaldo a deitar-se num pequeno sofá,tirando-lhe a garrafa do whisky da mão: -Hoje, já não bebes mais. Dorme um bocadinho, que isso passa-te. Quando tomou a sua posição no balcão, viu entrar Galo da Costa e ficou assustada. Se ele visse o estado em que estava Reinaldo, era capaz de ficar aborrecido. Por isso, chamou-o para o cumprimentar e sem lhe dar tempo para perguntas disse: -O Reginaldo teve de sair, mas deve estar aí a chegar. Sente-se ali numa mesa que eu mando-lhe já boa companhia. GC sorriu, e acabou por dizer: -Confio nos seus gostos. Estou mesmo a necessitar de uma coisa boa para me divertir, porque problemas já eu tenho com fartura. Passadas duas horas, GC já estava todo lambuzado de bâton. Lisa tinha-lhe colocado na mesa uma das bailarinas que fazia parte do show e, como uma boa profissional que era, esta fez GC esquecer o tempo.
Lisa entrou novamente no escritório, e Reginaldo roncava que nem um porco. Abanou-opara o acordar, e este, estremunhado, abriu os olhos e começou a gritar: -Eu estou inocente, o GC é que tem a culpa de tudo... Lisa deu-lhe um estalo, ao mesmo tempo que dizia: -Está calado. Não faças cenas, que eu não sou da Judite. O GC já está lá fora há duas horas. Arranja-te, que eu vou buscar-te um café. O homem parece que quer falar contigo ainda hoje (...)”.

Continua...

Nota: Qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência.

domingo, 9 de setembro de 2007

O POLVO (14ª Parte)



Caros Amigos, pessoal dos terrenos e incendiários de escritórios,

Após bastante tempo de ausência, consegui, finalmente, recuperar o disco rígido do meu computador onde tenho toda a minha escrita sobre a escória Andrade e respectivos episódios de “O Polvo”. Espero que continuem a apreciar.


Continuação


”(...) Os agentes destacados para a investigação conheciam o terreno que pisavam e não estavam nada optimistas em relação às provas que poderiam vir a encontrar. Isto apesar de terem assistido a vários encontros e conversas que indiciavam a existência de actos corruptos. Um dia, resolveram seguir Reginaldo Teles e acabaram num bar de alternos perto do Marquês. No seu interior estavam dirigentes de um clube, em amena cavaqueira, e que tinham lá ido para se encontrar com um árbitro que lhes ia apitar o jogo da próxima jornada. O espectáculo estava a começar, e no meio da pista exibia-se um travesti com farta cabeleira longa encaracolada e um vestido coberto de lantejoulas vermelhas que lhe descia pelas pernas até ao tornozelo, abrindo uma enorme racha que se prolongava pela coxa esquerda. Cantava em play-back uma canção de Maria Betânia. O árbitro, sentado numa mesa próxima da pista, coçava a sua careca, enquanto alisava os poucos cabelos que lhe sobravam e que lhe cobriam apenas as têmporas. Levou o copo de whisky aos lábios e pousou-o quase de imediato para aplaudir a actuação do travesti. Quando lançou um olhar sobre a entrada viu surgir Reginaldo Teles. Uma das putas levantou-se com ligeireza e foi cumprimentá-lo, enquanto as outras a olhavam com inveja e diziam: -Se a Lisa sabe desta merda, vem aí e dá-lhe uma tareia que a fode. Reginaldo, sem perder o seu habitual fair-play, afastou a mulher e, quando ela se virou, mostrando um cu arrebitado e comprimido numas calças de licra, não resistiu a dar-lhe uma palmada, enquanto lhe dizia: -Tens o melhor cu da Europa. O árbitro assistiu a toda a cena e cumprimentou Reginaldo com um ligeiro aceno de cabeça. Os dirigentes ganharam coragem, levantaram-se e foram falar com o árbitro, que os conhecia e já esperava a investida. Após os cumprimentos tradicionais, o árbitro esperou pelo primeiro ataque, e logo que lhe referiram o jogo de domingo disse apenas: -Não percam tempo. Esses negócios não são tratados comigo. Se querem alguma coisa, falem com Reginaldo Teles. Ele chegou agora, falem com ele.Os agentes da PJ nem queriam acreditar no que ouviam. Estavam perto e escutaram a conversa. Esperaram pela reacção dos dirigentes, e estes, sem perderem tempo, pediram licença para se sentar na mesa de Reginaldo. Só ouviram Reginaldo dizer: -Apareçam amanhã para falarmos desse caso. Tinham voltado à estaca zero, quando julgavam que estava em perspectiva a flagrante que tanto desejavam. Era difícil arranjarem-se provas para deter Reginaldo e George Gomes. Eles rodeavam-se de cuidados dignos de grandes profissionais. O inspector que comandava a operação chegou a dizer: -Isto não vai ser fácil. Ou temos a sorte de os apanhar em flagrante, o que é tremendamente difícil, ou então temos de utilizar a táctica de Al Capone. -A táctica de Al Capone? -perguntou um dos agentes, sem entender muito bem oque o seu chefe queria dizer. -Eu explico. Toda a gente sabia que Al Capone era um gangster de primeira categoria. Matava, corrompia e só tinha negócios ilícitos, mas como ninguém podia provar nada, muitas vezes até passou por bom rapaz, negando descaradamente os seus crimes. Temos neste caso o exemplo disso mesmo. Todos temos a certeza que Galo da Costa e Reginaldo Teles estão envolvidos em casos de corrupção, mas como ninguém pode provar nada, quando alguém os acusa, ainda corre o risco de se transformar num difamador. Ao Al Capone meteram-no na cadeia por fuga aos impostos, e a estes só lhes podemos pegar pelo mesmo motivo, muito embora o sistema fiscal do nosso país não nos dê muita margem de manobra para isso. Doutra forma, só mesmo se um dos árbitros corruptos falar, e isso não é muito provável. A corrupção atingia quase todos os sectores do futebol, e não havia dúvidas de que existia uma organização perfeita por trás de toda esta situação.
Os mais altos dirigentes federativos recebiam luvas da Olivedesportivos para ultrapassar regulamentos, dar exclusivos sem concursos públicos ou marcar jogos seguindo as conveniências horárias da televisão. A PJ seguiu alguns desses dirigentes e verificou que estes no final de cada mês passavam pelos escritórios da Olivedesportivos e nunca ninguém acreditou que eles fossem apenas cumprimentar ou desejar um bom final de mês a Joaquinas Oliveira. Mas, apesar de toda esta evidência, de que algo de anormal se passava, e não haver dúvidas de que existia corrupção, não se conseguia prender ninguém. Quando existia mesmo a possibilidade de se poderem arranjar provas de um crime, elas eram imediatamente abafadas, sem ninguém saber como. Mas um jogador que foi contactado por George Gomes para facilitar um resultado fez questão de dar com a língua nos dentes e transformou o seu caso num escândalo nacional. Prometeu contar toda a verdade. Porém os casos caíam sempre na mão de quem sabia como lhes dar destino. Numa primeira abordagem, esse jogador teve medo de contar toda a verdade. Foram apontadas testemunhas para esse caso que poderiam ser o início da derrocada da organização, mas mais ninguém foi ouvido sobre essa questão. O processo desapareceu como o fumo, levando o caminho de tantos outros: arquivado por falta de provas. É que, quando elas existiam ou se perspectivava o testemunho dos factos, surgia logo uma misteriosa corrente no sentido de fazer as coisas caírem no esquecimento. O império resistiu ao movimento das catacumbas. A televisão gastava milhões em transmissões televisivas. O responsável por essas negociações comprou a dinheiro, misteriosamente, uma casa no valor de 50 mil contos. Todos sabiam que meses antes ele não tinha possibilidades de efectuar tal negócio. Era mais que evidente que estava a receber luvas da Olivedesportivos, mas ninguém lhe pediu contas. O descaramento era tal neste tipo de negócios, e a cobertura de tal forma forte, que a Olivedesportivos, uma empresa instalada num modesto T1, com dois empregados e uma mulher de limpeza, fazia frente e vencia as estações de televisão mais fortes em estruturas e com grande peso político e religioso. Fomentaram-se guerras, desmascaram-se situações, mas a organização tinha tal poder que nem sequer foi minimamente abalada. Ninguém compreendia aquele fenómeno. Um escudo invisível parecia proteger a coutada de GC. Por trás das outras empresas, havia gente com grande peso político, ex-ministros e até ex-primeiros-ministros, mas estas empresas esbarravam sempre no gnomo Joaquinas Oliveira, o tal que meia dúzia de anos antes era apenas o proprietário de um bar de alternos com putas ranhosas e que até as cuecas tinha penhoradas. A televisão era uma enorme fonte de receita. O segredo do negócio não residia, como se tentava fazer crer, na negociação da exclusividade das transmissões, mas no sistema camuflado de publicidade estática. Tudo isto formava uma teia bem tecida e organizada. Por seu lado, o irmão de Joaquinas Oliveira, quando deixou de jogar futebol, dedicou-se à actividade de treinador, mas apesar de todas as ligações comerciais com GC, nunca se deixou envolver pelo sistema. Treinou sempre clubes de pequena nomeada, e era evidente a sua grande capacidade de comando e leitura de jogo. Antónimo Oliveira era inteligente e conhecia como ninguém o futebol por dentro, mas nunca foi um grande amante do trabalho. Treinar um clube e ter de se levantar todos os dias de manhã para exercer essa actividade, ou radicar-se numa cidade pequena para poder laborar, nunca esteve nos seus horizontes, e daí o seu êxito não ter tido uma dimensão à altura do seu talento. A solução para o seu problema estava na selecção. Trabalhava de três em três meses, e como capacidade e talento eram coisas que não lhe faltavam, este era um emprego à sua medida(...)”.

Continua...

Nota: Qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência.

domingo, 2 de setembro de 2007

Parabéns campeões

Por falta de tempo não tenho postado regularmente.
Portanto neste post venho recordar o que se passou ultimamente de grande importancia e que não deve ser esquecido:
Parabéns ao Nélson Evora pela conquista da medalha de ouro em Osaka e a Vanessa Fernandes que se sagrou campeã mundial de triatlo, ambos atletas do Benfica.

Outro acontecimento que marcou o desporto foi a morte do futebolista do Sevilha FC Antonio Puerta. O nosso blog presta sentidas condolências à família de Antonio Puerta, ao Sevilha e a todos os amigos do atleta.